Depois
de toda a alegria do trote na universidade, o primeiro dia de aula chegara.
Acordei
cedinho (como acordaria pelos próximos 5 anos), peguei o metrô e ônibus, desci
no ponto e caminhei em direção daquele prédio circular alaranjado, o vulgo
cirquinho.
A
bixarada estava toda lá, com cara de sono, mas ao mesmo tempo empolgada. Alguns
encontrando velhos amigos do colégio e cursinho, outros perdidos, olhando para
o infinito.
Chamaram
a gente para o anfiteatro amarelo, Antônio Ermínio de Morais estava lá, para
falar umas coisas na nossa aula inaugural. Não me lembro nadica do que ele disse.
Nossa,
tive até vontade de chorar. Entrar na universidade era um objetivo de vida. As
noites das semanas e os finais de semana estudando valeram enfim à pena. Todo o
sacrifício para entrar foi apaziguado com a canção, meu futuro estava traçado,
eu seria uma campeã …
Mal
sabia eu que entrar na univerdade seria a parte mais fácil de tudo o que estava
por vir (antes eu podia dormir à noite). Foi uma boa alegria e satisfação, mas
ela durou pouco, na primeira prova já vi o que me aguardava pelos próximos anos
… a universidade foi igual jogo de vídeo-game, cada phase (ano) era mais
difícil e no final tinha o vilão que precisava ser derrubado (projeto de
formatura).
Bons
tempos, mas sofríveis …
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