30 de setembro de 2014

Leitura (9): Um avião sem ela

« Um avião sem ela » é um livro de Michel Bussi, francês, que se enquadra na literatura policial. Ele conta a história de um bebê que é o único sobrevivente de um acidente de avião.

Esse bebê é disputado por duas famílias que clamam parentesco com ele. A história se passa em 1980, época em que o test de DNA não era utilizado pela polícia.

A única evidência que permite atribuir a guarda da criança à uma família é sua morfologia, ou melhor, seus olhos azuis.

A família que perde a guarda não se conforma e contrata um detetive particular para determinar a origem da criança.

« Monsieur Grand-Duc, vos qualités sont, paraît-t-il, la discrétion, la ténacité, la patience, la rigueur … Ce sont celles que j’exige. L’affaire que je vous propose est simple : reprendre l’ensemble du dossier de l’accident du mont Terrible, depuis le début, tous les détails, un par un. En trouver d’autres, si possible. » – Mathilde de Carville

« Senhor Grand-Duc, suas qualidades são, pelo que dizem, a discrição, a tenacidade, a paciência, o rigor … São essas qualidades que eu exijo. O negócio que eu proponho à você é simples : repegar o caso do monte Terrível, desde o começo, todos os detalhes, um por um. Encontrar outros, si possível. » - Mathilde de Carville.

No dia do décimo oitavo aniversário do bebê, o detetive descobre a verdade e é aí que a história começa.

« Tout était clair, évident …
Il baissa son arme et, malgré lui, laissa échapper un rire dément. » - narrador

« Tudo estava claro, evidente …
Ele abaixou a arma, e sem querer, deixa escaper um riso demente.” - narrador

Sinceramente eu achei a trama fraquinha e a linguagem é bem simples, coloquial. O começo do livro é uma grande enrolação, mas ele fica interessante no final, quando os enígmas são desvendados. 

É um livro de férias que serve para relaxar, sem pensar em questões muito filosóficas. 

27 de setembro de 2014

Chevreuse

A cidade de Chevreuse fica no oeste de Paris, num vale e num parque nacional de mesmo nome.

A região é conhecida pelo parque nacional do vale da Chevreuse que atrai muitos ecoturistas e pelo forte da Madalena.

A parte baixa da cidade beira o rio Yvette e a parte alta contorna as muralhas da fortificação construída entre 1030 e 1090 e restaurada ao longo de pilhagens, guerras e séculos.

Quando eu morava em Paris, nunca dei muita atenção às cidades que cercam a capital. Depois que mudei da cidade luz, descubro uma outra França mais autêntica e com outro charme.

O patrimônio francês é riquíssimo e não se resume apenas à Paris. Cada pequena cidade tem seu pequeno holofote, um monumento que a torna interessante e charmosa.


Chevreuse é uma dessas cidades que você passeia a esmo e que faz você perceber que a beleza da vida está no sossego e nas pequenas coisas.

Vale da Chevreuse - 07/2014: Fazenda, cavalo e forte da Madalena ao fundo. 

Chevreuse - 07/2014: Rio Yvette, abatedouro de cabras, casa e ponte. Uma cena bucolica. 

Chevreuse - 07/2014: Casinhas antingas à beira do rio Yvette e pontes charmosas floridas.

Chevreuse - 07/2014: Igreja da Chevreuse. 

Chevreuse - 07/2014: Entrada do forte da Madalena. 

Chevreuse - 07/2014: Muralhas da fortaleza e floresta ao fundo. 

Chevreuse - 07/2014: Vale da Chevreuse e cidade vistos do forte.

Chevreuse - 07/2014: Passeio à beira do rio Yvette e familia de patos.

25 de setembro de 2014

Leitura (8): Nossas separações

Minha mãe sempre diz : « não « gospe » para cima, porque cai na testa ». Cada vez mais acredito em ditos populares, pois eles são verdadeiros.

Aqui em Versalhes, eles passam coletando entulho toda segunda-feira. Então domingo, o pessoal coloca na rua coisas que querem jogar fora, o que gera um movimento de gente fuçando no lixo dos outros. E como diz minha irmã – « o lixo de uns é o tesouro de outros ».

Eu sempre abominei essa prática, pois o povo de Versalhes é dito ser rico e fino, mas todo domingo vários carros de luxo param nos cantos das casas para pegar a tranqueira alheia.

Eis que um dia meu cuspe cai na testa e volto para casa com umas tralhas achadas na rua …

Eu estava voltando para casa e me deparo com uma montanha de papelões e uns caras com vários livros na mão.
Livros ! Havia várias caixas com livros novinhos e alguns até embalados em plástico. Tudo do mesmo autor. Eram livros novos, jogados fora por não sei qual motivo. Peguei um exemplar de cada e voltei para casa com um misto de vergonha/felicidade no coração. Um prazer proibido …

Nossas separações é um desses livros, de um autor francês, até então desconhecido para mim, David Foenkinos.

Esse livro conta a história de um rapaz (Fritz) que encontra sua alma gêmea (Emilie), mas que não consegue viver harmoniosamente com ela. O tempo passa, eles se juntam, se separam e vice-versa, suas angústias e decepções amorosas são relatadas de maneira simples e fluída.

Gostei desse livro pela visão dos sentimentos de um homem da minha época. Um rapaz que poderia ser um dos meus amigos. Uma garota que poderia ser uma amiga minha. O livro retrata os dias de hoje, o começo de vida de estudantes que começam a trabalhar, que saem da casa dos pais e vão morar com o namorado/a.

« C’était la première fois que je me trouvais face à une telle douleur. Cet instant marquerait, pour toute ma vie, mon rapport aux femmes, mais je ne le savais encore. Je ne ferai plus jamais rien sans penser à la possibilité de la douleur. » - Fritz.

« Era a primeira vez que eu me encontrava diante de tamanha dor. Esse instante marcaria por toda minha vida, minha relação com as mulheres, mas eu ainda não sabia disso. Eu nunca farei mais nada sem pensar na possibilidade da dor » - Fritz.

A história não mostra uma visão melodramática do amor, mas sim uma visão realista, com sofrimentos e problemas reais, que qualquer poderia sentir. O enredo da história é cativante, mas sem pretensões.

« Les mains ne nous suffisant plus, nous sommes sortis. Il ne pleuvait plus. Nous sommes restés un long moment à nous serrer dans les bras l’un de l’autre, un moment qui dure encore maintenant. » - Fritz
 «  As mão não nos eram mais suficientes, nós saímos. Não chovia mais. Nós ficamos um longo momento nos abraçando um nos braços do outro, um momento que ainda dura. » - Fritz

20 de setembro de 2014

Noite dos museus 2014: Museu Guimet

A "Noite dos museus" é uma edição européia, na qual todos os museus da Europa abrem, durante uma noite, gratuitamente suas portas. A idéia é proporcionar cultura grátis para o público jovem e para as famílias mais modestas.

Foi nessa ocasião que eu visitei o « MuseuGuimet », conhecido por ser o museus das artes asiáticas. Esse museu foi fundado por Emile Guimet em 1889 que dou toda a sua coleção de peças das culturas asiáticas e egípcia.

O museu tem principalmente peças vindas do Cambodia, da Tailândia e da China. Mas também seu acervo conta com artes japonesas, tibetanas e egípcias.

Durante a visita não prestei muito atençao de onde vinham as estátuas e afrescos. Fiquei mais preocupada em admirar a beleza dos detalhes e o capricho que tinham ao produzir as peças.

Então vou me limitar a colocar algumas fotos para dar um exemplo do que pode ser encntrado nesse museu que a maioria das pessoas desconhece e que é bem interessante para quem aprecia artes asiáticas.


Museu Guimet - 05/2014: Réplica de Apsaras e das serpentes de Ankor, Cambodia.

Museu Guimet - 05/2014: Bodhisattva Avalokitesvara à huit bras Avalokitesvara « Le seigneur qui regarde en bas ». 

Museu Guimet - 05/2014: Acho que é uma imagem de Buda da India. Não consegui achar a referência ...


Museu Guimet - 05/2014: Pedra talhada com milhares de imagens de pessoas segurando uma corda ou dando as mãos. Não me lembro o nome da peça, mas me impressionou pelos detalhes.

Museu Guimet - 05/2014: Detalhe das imagens das pessoas.

Museu Guimet - 05/2014:  Estatuas de dançarinas chinesas - dinastia Tang.

Museu Guimet - 05/2014: Escultura de pandemônio chinês. Adoro a expressão do rosto, sega a ser bonachão. 

Museu Guimet - 05/2014:  Jogadoras de polo chinesas. Achei muito delicadas essas esculturas.

Museu Guimet - 05/2014: Imagem de Buda.

Museu Guimet - 05/2014: Tecelagem tibetana (thang-ka) - coisa que se desenrola.

Museu Guimet - 05/2014: Detalhe de um painel tibetano feito com tecido. (thang-ka)

Museu Guimet - 05/2014:  Hayagrîva (deus da cabeça de cavalo) é uma das incarnações "bodhisattva" que vem ao mundo para salvar os animais.

Museu Guimet - 05/2014: Hayagriva tem três cabeças, uma cabeça de cavalo e crânios pendurados na cabeça. Imagem tibetana do século XV.

Museu Guimet - 05/2014: Pedras com escritura japonesa.

16 de setembro de 2014

Leitura (7): 24 horas na vida de uma mulher

24horas na vida de uma mulher é um conto escrito pelo austríaco Stefan Zweig. Eu nunca tinha lido nada desse autor e fiquei surpresa com sua escrita e principalmente com a introspecção que ele é capaz de fazer na personagem principal desse livro.

A obra foi escrita em 1927 e se passa num hotel da Riviera francesa. A história de uma mulher, que abandona marido e filhas para fugir com um rapaz jovem que conhecera à pena alguns dias, escandaliza a sociedade local.

… «  La plupart des gens n’ont qu’une piètre imagination. Ce qui ne les touche pas directement, ce qui ne fend pas leurs sens à la manière d’un coin pointu, ne semble qu’à peine les émouvoir ; mais qu’un jour, juste sous leurs yeux, à proximité directe de leurs sens, se passe une chose insignifiante, alors cela éveille en eux une passion infinie. Ils pallient ainsi la rareté de leurs engagements par une véhémence inconvenante et démesurée. » - o rapaz narrador da história.

… «  A maioria das pessoas têm uma imaginação pobre. O que não os afeta diretamente, o que não fere seus sentidos como uma quina, parece pouco lhes comover ; mas o dia que, sob seus olhos, próximo de seus sentidos, acontece uma coisa insignificante, então isso desperta neles uma paixão infinita.  Eles compensam assim a escassez de seus compromissos com uma veemência imprópria e desproporcional. » - o rapaz narrador da história.

Numa mesa de discussões, um rapaz diz que ele não considera uma « vagabunda » a mulher que fugiu e ele pensa que ela teve um motivo forte para fazê-lo.

Eis que uma participante da discussão, uma senhora inglesa resolve contar o que aconteceu com ela durante um dia que modificou completamente sua vida.

A beleza da história começa nesse momento, onde o autor consegue detalhar muito bem todos os sentimentos, angústias e pensamentos da personagem, criando um recito empolgante desse um dia na vida da Mrs. C.

« Ni auparavant ni jamais je n’avais fait l’expérience d’une telle surprise ni d’une impuissance acharnée qu’en cette seconde alors que, prête au plus audacieux – prête à sacrifier d’un coup ma vie pondérée, contenue, rassise -, se trouvait soudain devant moi un mur d’absurdités contre lequel ma passion frappait impuissamment du front. » - a mulher que teve sua vida mudada em um dia.

« Nem antes, nem nunca eu vivenciei tamanha surpresa e violento desamparo como nesse momento, enquanto que, pronta à maior audácia – pronta à sacrificar minha vida ponderada, contida, velha -, um muro de disparates se encontrava na minha frente e contra o qual minha paixão tentava bater de frente. » - a mulher que teve sua vida mudada em um dia.

O que me chamou atenção nesse livro foi a opressão na vida de uma mulher da época. Haviam códigos e padrões de comportamento a serem seguidos que destruiam a liberdade de agir das mulheres. Uma mulher se culpabilizava por falar sozinha com um homem desconhecido ou por dormir uma noite fora de seu hotel. A mulher que fugiu com um desconhecido foi taxada de vagabunda, leviana.

Adorei a línguagem e principalmente a coragem da personagem principal em seguir suas vontades e em não se importar com o pensamento da sociedade que a cercava. 

« Mais alors, trop brutalement réveillée de ce tumulte, je voulais recouvrer mes esprits en savourant après coup, trait pour trait, ce que j’avais vécu et qui était si fugace grâce à cette illusion magique que nous appelons le souvenir – à dire vrai, ce sont des choses que l’on comprend ou qu’on ne comprend pas. Peut-être a-t-on besoin d’un cœur brûlant pour les saisir. » - a mulher que teve sua vida mudada em um dia.

« Então, despertada brutalmente desse tumulto, eu queria recuperar meu espírito apreciando cada mínimo detalhe de tudo o que eu vivi e que foi tão fugaz graças à essa mágica ilusão que nós chamamos de lembrança – para dizer a verdade, são coisas que entendemos ou não entendemos. Talvez é preciso de um coração ardente para compreendê-las. - a mulher que teve sua vida mudada em um dia.

A frase que mais me marcou e que guardarei para a minha vida foi : «Vieillir ne signifie assurément rien de plus que n’avoir plus peur de son passé. » - a mulher que teve sua vida mudada em um dia.

« Envelhecer significa, certamente, nada mais que não ter mais medo de seu passado. »


Nota : me desculpo antecipadamente pela qualidade das traduções, algumas expressões são realmente difíceis de serem traduzidas para o português.

13 de setembro de 2014

Islândia: Jokulsarlon

Jokulsarlon é um lugar que honra o nome da Islândia (terra do gelo). Esse lago é formado pelo derretimento das geleiras do Parque nacional de Vatnajokull e atrai vários turistas pelos seus blocos de gelo azulados e pela fauna (focas e patos) que vive no local.

O lago tem uma abertura para o oceano Atlântico e é comum ver blocos de geleiro encalhados na praia de areias negras.

Tivemos a felicidade de visitar Jokulsarlon com sol. Foi uma das imagens mais bonitas da viagem. Um silêncio, um azul e um arzinho frio contagiavam o ambiente. 

Fotos valem mais que mil palavra para descrever a beleza desse lugar :

Islândia - 05/14: A caminho da geleira Jokulsarlon e o sol dando o ar da graça! 

Islândia - 05/14: Jokulsarlon e montanhas do Parque Nacional de Vatnakokull.

Jokulsarlon - 05/14

Jokulsarlon - 05/14: Blocos de gelo azulados.

Jokulsarlon - 05/14: Bloco de gelo e cabecinha de foca aparecendo. Não sei o porquê, mas o povo ficava doido ao ver uma foca ... nunca viram animais antes?

Jokulsarlon - 05/12: Outro panorama do lago. 

Jokulsarlon - 05/12: E o astro rei dando o ar da sua graça! 

Jokulsarlon - 05/12: Blocos de gelo encalhados na praia. 

Jokulsarlon - 05/12:  Montanhas cercando o lago e a caminho do hotel. 

Jokulsarlon - 05/12: Artic char, espécie de salmão pescado na região. Uma delicia!

Jokulsarlon - 05/12: Vista do quarto do hotel e final de um dia cheio de descobertas! 

6 de setembro de 2014

Castelo de Vaux le Vicomte

A inveja de Luís XIV por Vaux le Vicomte foi o que levou à construção do castelo de Versalhes.

Vaux le Vicomte era propriedade de Nicolas Fouquet, superintendente de finanças de Colbert. Em 1661 Fouquet decide construir um castelo e jardins que eram esplêndidos para a época, o que levantou a inveja de uns e outros …

Vaux le Vicomte - 06/2014: Entrada do castelo Vaux le Vicomte.

Nicolas teve tempo de organizar uma festa maravilhosa, com direito a espetáculo, fogos e a presença do rei para celebrar o fim das obras.
Dias depois Fouquet foi condenado à morte por Luís XIV por causa de desvio de dinheiro. Diz a lenda que Fouquet é o famoso homem da máscara de ferro …

Vaux le Vicomte - 06/2014: Homem da mascara de ferro.

Luís XIV tomou posse de Vaux le Vicomte e pegou tudo o que tinha lá dentro : tapaçarias, pinturas, objetos de arte e até laranjeiras do jardim !

O domínio de Vaux le Vicomte foi construído em tempo recorde (5 anos) pelo arquiteto Louis le Vau, pelo pintor Charles le Brun e pelo paisagista Andre Le Notre. Eles até desviaram um rio para fazer o jardim.


Eu adorei a visita em Vaux le Vicomte. Há muita história por trás desse castelo e os jardins projetados por Le Notre são geniais, cada perspectiva foi pensada nos mínimos detalhes para valorizar a propriedade.

Vaux le Vicomte - 06/2014: A visita começa pelo primeiro andar do castelo, onde ficam a maioria dos quartos. O quero mais bonito é o Nicolas Fouquet. Ele também é o mais carregado em cores (vermelho), pinturas e tapeçaria. Me sentiria sufocada se tivesse que dormir nesse quarto ...

Vaux le Vicomte - 06/2014: Quadro encenando o jugalmento de Fouquet. As perspectivas ainda não estavam bem trabalhadas. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Salão de La Fontaine. O escritor era convidado de honra do castelo e tinha até um quarto e escritorio para ele.  

Vaux le Vicomte - 06/2014: Quarto da mulher de Fouquet. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Salão das tapeçarias. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Salão das musas - recoberto de tapeçarias azuladas, teto dourado e mobilia vermelho. Muita riqueza. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Teto do salão das musas e lustre. 

 Vaux le Vicomte - 06/2014:  Sala de jogos. Paredes totalmente decoradas e trabalhas com pinturas e folhas de ouro.

Vaux le Vicomte - 06/2014: Salão de Hércules. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Teto do grande salão. 

 Vaux le Vicomte - 06/2014: Biblioteca do castelo.

Vaux le Vicomte - 06/2014: Quarto do rei.

Vaux le Vicomte - 06/2014: Acredito que seja a privada do rei. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Banheira do rei. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Sala de jantar. Parece que foi uma das primeiras salas a serem projetadas para fazer as refeições. Até o século XVII não existia um aposento destinado às refeições. Mesas eram instaladas nas ante-câmaras.

Vaux le Vicomte - 06/2014: Cozinha. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Jardins de le Notre, os que inspiraram o termo "jardim à francesa", pois eles são geométricamente desenhados e projetados. 

 Vaux le Vicomte - 06/2014: Espelho d'agua de Le Notre. O paisagista e jardineiro Le Notre criou todo um conceito de perspectivas nos jardins de Vaux le Vicomte. Ele trabalhou com jogos de otica para propociar diferentes vistas do castelo em função de onde a pessoa se encontra. Desse ângulo os jardins não parecem enorme e o castelo fica perfeitamente encondrado.

Vaux le Vicomte - 06/2014: Outra perspectiva do castelo. 

Vaux le Vicomte - 06/2014: Belo castelo de Vaux le Vicomte - um lugar a ser visitado!