Vaga-lumes. Hoje não vejo mais
vagalumes. Na verdade eu nunca vi nenhum em São Paulo. Só vi quando era
pequena, no interior, na casa dos avós.
Tinha uma época que a gente brincava
de catar pirilampos. Depois prendia ele numa caixinha de fósforo, para ter a
luz eterna.
Mas o vaga-lume não piscava sempre.
Nunca achei uma lógica no piscar deles ... só depois de grandinha aprendi que o
piscar misterioso vinha de reações químicas, fósforo eu acho. Mas ainda não sei
porque eles piscam e prefiro ficar na ignorância da minha infância.
Uma noite, houve um blackout na
cidade e tudo ficou escuro. Só tinha a luz da lua e das estrelas. Eu me lembro
da lua cheia e de toda a família saindo na rua. A criançada (eu) brincando no
meio da rua.
De repente, como por mágica, lembro
da revoada de vaga-lumes. Tudo piscando verde, naquele escuro prateado de lua.
Mágico!!
Hoje não tem mais escuro, nem
vaga-lume ... triste
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