23 de julho de 2016

The best of Chocolatine: 8 lugares que mais me deslumbraram

Nessas últimas semanas tenho relembrado bastante as viagens que fiz (talvez porque agora não posso mais viajar) : os lugares maravilhosos, as situações engraçadas, as dificuldades, os instantes de magia que cada passeio tem.

Então, para voltar ao blog tranquilamente, decidi falar dos 8 lugares (queria uma lista de 5, mas seria injusto deixar alguns lugares de fora) que mais me deslumbraram dos diferentes países que visitei.

  1. Templos de Angkor (Cambodia)
Os templos de Angkor representam para mim a harmonia entre natureza e ser humano.
Esses templos foram construídos há mais de mil anos e depois de abandonados pelo homem a natureza os ocupou com toda sua graça.
A mistura desses dois trabalhos resultou num lugar fascinante que me fez viajar através do tempo e que me mostrou o poder da natureza.

05/2012 - Cambodia : Templo de Bayon.

05/2012 - Cambodia : Templo Ta Phrom e raizes de paneira destruindo a construção.

                                       05/2012 - Cambodia : Templo Ta Phrom e plantas


05/2012 - Cambodia : Templo Preah Khan

05/2012 - Cambodia : Templo Bantey Srei. 

05/2012 - Cambodia : Angkor Wat.

  1. Grande barreira de corais (Austrália)
A natureza em todas suas cores e formas. Nunca vi tanta diversidade marinha e tantas cores reunidos num único lugar.
Foi emocionante nadar no meio de estruturas que se formaram pacientemente ao longo dos anos e no meio de tantos peixes, moluscos, esponjas, etc.
Fiquei muito feliz de ter visitado a barreira, foi a concretização de um objetivo (aprendi a nadar para poder visitar os corais !).

 12/2014 - Australia: Vista da cidade de Cairns, em rumo à Grande barreira de corais.

12/2014 - Australia: Primeira parada na parte externa da Grande barreira de corais.

12/2014 - Australia: Segunda parada na parte externa da Grande barreira de corais.

12/2014 - Australia: Peixes cabeçudos.

12/2014 - Australia: Corais muito coloridos.


12/2014 - Australia: Corais abundantes e muitos peixes. Pena que nas fotos eles não são visiveis, mas ao vivo era muita abundância!!

12/2014 - Australia: A esquerda uma concha "azul" e no meio das anêmonas o peixe-palhaço (tem que olhar com boa vontade para vê-lo!).


  1. Islândia
País onde a natureza é a principal vedete, onde ela se exprime nas suas formas mais rústicas e primitivas.
A imensidão das paisagens me surprendia a cada quilômetro percorrido ao longo da « ring road » (estrada circular). Tive a impressão de estar descobrindo um planeta Terra inabitável, de fazer parte do ambiente natural.
Na Islândia você percebe que é pequeno, frágil e insignificante frente a imensidão do planeta. Sobretudo, você entende o poder da natureza, embora rústica, bela nos pequenos detalhes.

 05/2014- Islândia: Reykijavik

05/2014- Islândia: Thingvellir, uma das assembléias mais antigas do mundo.

05/2014- Islândia: Selfoss, uma das cascatas do Circulo de ouro (Golden circle - é um circuito curto, partindo da capital, onde é possivel ver um resumo das paisagens islandesas).

05/2014- Islândia: O geysir mais ativo da ilha. A aguas emana do centro da terra a casa 15, 20 minutos.

 05/2014- Islândia: Dyrholaey - praia negra no sul do pais e muito bonita. Também o lugar onde vivi a pior tempestade e ventania da minha vida. Se não fosse meu companheiro me segurar, teria sido levada pelo vento, como balões de gaz.

 05/2014- Islândia: Fjadrargljufur, sul da Islândia. O lugar é tão explendido quanto seu nome é impronunciavel. Um canyon isolado e magico. Um dos lugares mais bonitos que ja vi na vida.

05/2014- Islândia: Algum lugar entre Hof e Jokulsarlon (costa sudeste da ilha).

05/2014- Islândia: Jokulsarlon, lingua de glaciar, no sudoeste da ilha. Muito bonito! 

05/2014- Islândia: Em algum lugar perto de Egilsstadir, no leste da Islândia.

05/2014- Islândia: Quase um dos pontos mais ao Norte da Islândia.

05/2014- Islândia: Snaefellsjokul - oeste da ilha, na peninsula de Snaefellness. Lava e musgo. 

05/2014- Islândia: Snaefellsjokul - praia de lava. A lava foi consolidada em contato com a agua do mar. Ao caminhar por entre as rochas, você imagina o encontro do fogo e da agua. Lindo!!!

  1. Ilha Grande (Brasil)
 A imagem que tenho do paraíso é representada por Ilha Grande (no estado do Rio de Janeiro).
As paisagens são belíssimas, pouco modificadas pelo homem, onde a natureza reina.
A vegetação é exuberante, as praias têm areia fina, águas claras e a vegetação na beira da praia foi mantida intacta. Não há milhares de construções que desnaturam a paisagem como em varias praias "paradiziacas" ao redor do mundo. 

Adorei esse lugar e certamente quero voltar para passar mais tempo e fazer mais trilhas.

Simplesmente, o paraíso na terra !

02/2013 - Ilha Grande : Vila do Abraão.

02/2013 - Ilha Grande : Vila do Abraão. 

02/2013 - Ilha Grande : Trilha a caminho da praia Lopes Mendes

02/2013 - Ilha Grande : Vila do Abraão vista da trilha. 

02/2013 - Ilha Grande : Uma das duas praias que fazem parte da trilha até Lopes Mendes. 

02/2013 - Ilha Grande : Praia Lopes Mendes.

02/2013 - Ilha Grande : Praia Lopes Mendes.

  1. Sul da Nova Zelândia
 A ilha do sul da Nova Zelândia (mais precisamente a costa oeste e os arredores de Queenstown) me surpreendeu pelas belas e diferentes paisagens, dignas dos filmes « Senhor dos anéis » (e foram nesses mesmos lugares que eles fizeram muitas das cenas dos filmes).

Já vi algumas florestas durante minhas viagens, mas nenhuma é tão única como a da Nova Zelândia. O verde é diferente, as árvores lembram samambaias gigantes, a mata é densa e sempre coberta por um musgo que enche a floresta de vida.

Eu gosto muito de montanhas e os arredores de Queenstown são um verdadeiro prazer aos olhos de amadores de lagos cercados por paredões.
A cidade de Queenstown também tem uma vista belíssima. Eu sinceramente tive vontade de abandonar tudo para viver tranquilamente nessa cidade, mas como não tinha nenhum plano concreto, voltei : (

Imagens valem mais que mil palavras ! Que saudades desses lugares …

01/2015 - Nova Zelândia: Parque nacional "Arthur's pass". Passagem ligando as costas leste e oeste da ilha do sul. 

01/2015 - Nova Zelândia: Um rio de aguas azul-claro na passagem ligando as duas costas.

01/2015 - Nova Zelândia: Vegetação de samambais endemica do pais.

01/2015 - Nova Zelândia: Lago Manthson e Mount Cook ao fundo.

01/2015 - Nova Zelândia: O maximo que conseguimos ver do fiorde "Milford Sound", depois de 3 horas sob uma chuva torrencial que permitiu dar nomes a cada uma das cascatas formadas pela chuva.

01/2015 - Nova Zelândia: A caminho de Te Anau, depois de sair da zona chivosa de Milford. 

01/2015 - Nova Zelândia: A caminho de Te Anau, depois de sair da zona chivosa de Milford.

01/2015 - Nova Zelândia: Lago ao sul de Queenstown. Um dos lugares mais bonitos que ja vi na vida.

01/2015 - Nova Zelândia: Cidade de Queenstown (não tem como não se encantar com essa vista!).


  1. Fiordes (Noruega)
O tamanho dos fiordes noruegueses foi o que mais me impressionou. Me sentia um pequena formiga ao lado de um elefante. Me lembro do degradé de cores : azul escuro da água, a rocha cinzenta, a camada verde das árvores e por fim a neve nos picos.

Montanhas e mar, abismos, paisagens amplas e majestuosas. Sem contar todo o misticismo do lugar que nos fazia pensar nos deuses nórdicos e na população rústica que antes habitava a região.

Pena que na época não me preocupava em tirar boas fotos, so tenho fotos tortas, borradas ou com minha cara estampada!

08/2004 - Noruega: Um fiorde entre Oslo e Bergen.

08/2004 - Noruega: Fiorde de Bergen.

08/2004 - Noruega: Sognefjorde; considerado o mais longo fiorde do mundo.

08/2004 - Noruega: Pradaria solitaria na Noruega.

  1. Grande canyon (Estados Unidos)
Quando vi pela primeira vez uma vista do Grand canyon me disse que esse lugar tem o nome que merece. É grande, é imenso, é gigantesco.
Fico imaginando quantas transformações houveram no local para construir tamanha beleza. No fundo um pequeno rio corre tranquilamente no meio de barreiras rochosas que se alternam formando um degradé de cores quentes magnífico.

Mais uma vez me senti um pequeno ser no meio de tanta imensidão. A natureza é muito poderosa. Os homens podem construir cidades, mas nada é comparáveis aos trabalhos naturais de milhares de anos.

08/2015 - Grand Canyon: Vista da trilha de 8h que fizemos sob um sol de 42°C. Mas valeu a pena!!


 08/2015 - Grand Canyon: Detalhes das formações rochosas.

08/2015 - Grand Canyon: Detalhes das formações rochosas. 

 08/2015 - Grand Canyon: Panorâmica do canyon.

08/2015 - Grand Canyon: O rio cortando as montanhas.


  1. Cataratas do Iguaçu (Argentina/Brasil)
Me arrepio ao lembrar o som que a água fazia ao cair na Garganta del diablo. Ela chegava plana e calma e de repente, um salto de vários metros, um barulho comparável ao estrondo de um trovão, a água descendo com força bruta e se espirrando para todos os lados. 
Inesquecível.
Os parques têm uma vegetação exuberante à qual não faltam água nem sol. O contraste do verde da mata, do branco das cascatas e do céu azul e claro ficarão na minha memória.
Me sentia mais uma vez (depois de visitar Angkor) uma Indiana Jones desbravando as belezas da natureza.

 02/2014 - Cataratas do Iguaçu: Quedas vistas do lado brasileiro.

02/2014 - Cataratas do Iguaçu: Garganta do diabo (lado Argentino).

02/2014 - Cataratas do Iguaçu: Quedas vistas da trilha do lado agentino.


02/2014 - Cataratas do Iguaçu: Mais quedas do lado argentino (preciso dar o braço a torcer e admitir que o lado argentino é mais bonito que o brasileiro e que a estrutura turistica deles é melhor, além de preservar um lado mais natural das trilhas - no lado brasileiro fizeram trilhas cimentadas, quebrando um pouco a magica do local).

Terminando essa lista percebo que o ponto comum entre eles é a natureza. Ela sempre me impressiona, cria os melhores momentos que guardo das viagens na minha cabeça.

Vou filosofar um pouco, mas é sincero, nós não temos noção do que estamos destruindo por causa de ambição, conforto, poder e sei lá mais o quê. Hoje ainda podemos visitar esses lugares, mas será que ainda estarão presentes daqui alguns anos ?

Por exemplo, tenho amigos que visitaram a barreira de corais, mas ficaram decepcionados com a falta de cores e de exuberância marinha. Não são mais todos os pontos que nos proporcionam belas experiências.
As próprias cataratas não representam talvez um terço da potência das sete quedas que foram destruídas para darem lugar a hidrelétrica de Itaipu.

A questão que não paro de me perguntar : onde vamos parar com tanto descaso com a natureza ? Ela tem tantas coisas boas e belas para nos fornecer, por que não a respeitamos ?