21 de agosto de 2013

30 Memórias dos 30 (18)

Depois de toda a alegria do trote na universidade, o primeiro dia de aula chegara.

Acordei cedinho (como acordaria pelos próximos 5 anos), peguei o metrô e ônibus, desci no ponto e caminhei em direção daquele prédio circular alaranjado, o vulgo cirquinho.

A bixarada estava toda lá, com cara de sono, mas ao mesmo tempo empolgada. Alguns encontrando velhos amigos do colégio e cursinho, outros perdidos, olhando para o infinito.

Chamaram a gente para o anfiteatro amarelo, Antônio Ermínio de Morais estava lá, para falar umas coisas na nossa aula inaugural. Não me lembro nadica do que ele disse.

A única coisa que me vem à mente quando penso no primeiro dia de aula é a música que colocaram para tocar no final :



Nossa, tive até vontade de chorar. Entrar na universidade era um objetivo de vida. As noites das semanas e os finais de semana estudando valeram enfim à pena. Todo o sacrifício para entrar foi apaziguado com a canção, meu futuro estava traçado, eu seria uma campeã …

Mal sabia eu que entrar na univerdade seria a parte mais fácil de tudo o que estava por vir (antes eu podia dormir à noite). Foi uma boa alegria e satisfação, mas ela durou pouco, na primeira prova já vi o que me aguardava pelos próximos anos … a universidade foi igual jogo de vídeo-game, cada phase (ano) era mais difícil e no final tinha o vilão que precisava ser derrubado (projeto de formatura).


Bons tempos, mas sofríveis …

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